sábado, 12 de outubro de 2013

Não precisa ter corpo de bailarina para fazer balé.

Precisa ter alma de bai­la­rina!
Essa alma vai levar o seu corpo à forma que ela pre­cisa para se expressar.
Olá! Meu nome é Christine White e, quando fiz 50 anos, decidi me tor­nar bai­la­rina. No iní­cio, tinha ver­go­nha de assu­mir esse desejo até para mim mesma mas, sonho que resiste a 50 anos de outras ten­ta­ti­vas tem, em si, um forte poten­cial para se tor­nar rea­li­dade. É assim que, desde o dia 25 de janeiro de 2012, come­cei a me pre­pa­rar para não só con­se­guir, mas pro­var, publi­ca­mente, que é pos­sí­vel, sim, che­gar a um nível de exce­lên­cia até em ati­vi­da­des tão apa­ren­te­mente com­ple­xas, como o balé – e em qual­quer idade.
Tudo come­çou quando me depa­rei com uma foto em que eu tinha 13 anos. Uma cole­gui­nha da escola, que estu­dava balé no Teatro Municipal de São Paulo, pre­ci­sou de alguém, que fizesse o papel mas­cu­lino na festa de fim de ano. Ela me ensi­nou o que dava, em dois meses, e lá fui eu. Fui e dei­xei uma parte de mim lá, parada, espe­rando a chance de dar o passo seguinte, o que só acon­te­ceu 37 anos depois, em 2012. Quando vi a foto dos 13 anos, per­cebi, ano pas­sado, num acesso de choro, que eu tinha ficado ali durante anos e, em mim, algo ainda espe­rava a chance de se mani­fes­tar: a minha intacta alma de bailarina.
Pensei comigo: é urgente ser feliz. E há um ano e oito meses, venho ten­tando rein­ven­tar o apren­di­zado de balé, bus­cando solu­ções novas para velhas difi­cul­da­des. E por falar em difi­cul­dade, pre­ciso dizer, desde já, que não acre­dito em difi­cul­dade para apren­der, acre­dito em difi­cul­dade para ensi­nar. E que quando você começa aos 50, o que nor­mal­mente se começa aos 5 anos, você pode não dis­por dos mús­cu­los com o vigor que eles já tive­ram um dia, mas há algo em você que ajuda de uma forma ines­pe­ra­da­mente deci­siva: a expe­ri­ên­cia de vida.
É com a força da inte­li­gên­cia que pode­mos com­pen­sar o que nos falta em força física. A todo momento penso em como con­tor­nar as difi­cul­da­des de alcan­çar deter­mi­nado resul­tado no balé, bus­cando uma solu­ção NOVA para che­gar a posi­ções antigas.
O balé existe há 600 anos? Em mais de meio milê­nio, tanto pro­gresso já foi alcan­çado pela huma­ni­dade… Desde a mais moderna tec­no­lo­gia médica — como o PRP que rege­ne­rou a car­ti­la­gem do meu joe­lho, logo de saída (como vou con­tar aqui ao longo da nossa con­vi­vên­cia), até os recen­tes recur­sos da neu­ro­ci­ên­cia, que têm me aju­dado imen­sa­mente a supe­rar, com a mente, algu­mas difi­cul­da­des do treino. E isso, sem falar nas téc­ni­cas de auto­co­nhe­ci­mento cor­po­ral, que aju­dam imen­sa­mente a evi­tar a dor, e foram sendo des­co­ber­tas ao longo dos últi­mos sécu­los, como a Técnica de Alexander e o Pilates.
Vou divi­dir com você, a par­tir de agora, todas as solu­ções que tenho con­se­guido. E vou con­tar como venho tirando pro­veito de tudo o que pode­ria ser con­si­de­rado como des­van­ta­gem. Até da minha bai­xís­sima tole­rân­cia a dor, que me levou a bus­car – e estou encon­trando – na Técnica de Alexander, um meio de subir na tão temida sapa­ti­lha de ponta, sem vio­len­tar o meu corpo. Mas Técnica de Alexander e sapa­ti­lha de ponta, o que uma coisa tem a ver com a outra????? Vou te dizer.
 

Fonte :http://lojaanabotafogo.com.br/

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