quinta-feira, 24 de março de 2011

Variation Cisne negro . ♥

Incrível !

Sem registros históricos que possam precisar datas e locais, sabe-se muito pouco a respeito das origens do sapateado: algumas das suas primeiras manifestações datam de meados do século V. Posteriormente, desenvolveu-se a partir do período da primeira Revolução Industrial. Os operários costumavam usar tamancos (clogs) para isolar a umidade que subia do solo e, nos períodos livres, reuniam-se nas ruas para exibir sua arte: quem fizesse o maior e mais variado número de sons com os pés, de forma mais original, seria o vencedor. Por volta de 1800 sapatos foram adaptados especialmente para esta dança. O calçado era mais flexíveis, feito de couro, e moedas eram fixadas à sola, para que o som fosse mais limpo. Mais tarde, finas placas de metal (taps) passaram a ser fixadas no lugar das moedas, o que aumentou ainda mais a qualidade do som.
Nos Estados Unidos desenvolveu-se o chamado sapateado americano, introduzido no país por volta da primeira metade do século 19, na fusão que uniu ritmos e danças dos escravos, que já possuiam um estilo de dança próprio baseado nos sons corporais, com os estilos de sapateado praticados pelos imigrantes irlandeses e colonizadores ingleses.
A forma irlandesa do sapateado - também chamada de Irish Tap Dance - concentra-se nos pés, o tronco permanece rígido; já os americanos realizam sua Tap Dance esbanjando ritmos sincopados e movimentos com o corpo todo, abrindo a dança para o estilo próprio de cada executor. O sapateado americano acresecentou à forma irlandesa da dança toda a riqueza musical e de movimentos dos ritmos dançados pelos africanos e com isso criou uma modalidade de dança ímpar e que se espalharia, posteriormente, por todo o território dos EUA e, durante o século XX, diversos outros países.
A partir da década de 30 o sapateado ganhou força e popularidade com os grandes musicais, que contavam com a participação de nomes como Fred Astaire, Gene Kelly, Ginger Rogers, Vera-Ellen e Eleanor Powell. Depois de um período de declínio do final da década de 50 ao inicio dos anos 70, nomes como Gregory Hines e, em especial, Brenda Bufalino (diretora da American Tap Dance Foundation) revitalizaram o sapateado americano, impulsionando toda uma nova geração, de onde surgiram nomes como o do grande astro Savion Glover, recentemente coreógrafo dos pinguins do filme Happy Feet.
Profissionais de sapateado americano realizam periodicamente workshops e shows internacionais, levando a arte do sapateado para diversos países: além da Irlanda e Estados Unidos, países como França, Austrália, Alemanha, Espanha, Israel e Brasil possuem grupos, coreógrafos e estúdios de sapateado de expressão. O Brasil, em particular, recebe anualmente diversos profissionais americanos como forma de intercâmbio entre os grandes mestres da tap dance e os diversos núcleos de sapateado existentes por todo o território nacional.



sexta-feira, 18 de março de 2011

Odaliscas :D

No ultimo post eu mencionei o repertorio Le Corsaire , e nele há uma pas de trois que eu lindo .
É o  pas de trois das Odaliscas .

Esta versão é do American Ballet Theatre .


Le Corsaire . ♥





 Num lugar muito distante existia uma ilha habitada por um violento bando de piratas que viviam de aventuras no mar, liderados pelo poderoso e temido chefe Conrado, o Corsário.
Para celebra o casamento do chefe pirata com a bela e fascinante Medora, o grupo organizou uma grande festa onde todos se divertiam bastante: comendo, bebendo e dançando o quanto podiam. Todos estavam muito alegres até o momento em que a tristeza toma conta do coração do noivo, quando se lembra que naquele mesmo dia deverá partir para o mar com seus homens, deixando a noiva em lágrimas, já cheia de saudade.
O grupo de piratas parte para o outro lado do mundo pensando em atacar o harém de paxá Seyd, rico e temido soberano que gasta seu carinho e riqueza cobrindo de jóias sua jovem favorita Guinara, que lhe obedece sempre, mesmo sem ter muito amor por ele.
Um dia, quando os dois estão juntos trocando carícias e se divertindo com os pajens e dançarinos reais, a tranqüilidade do reino é interrompida pela invasão dos bandidos do mar, que entram no palácio e destroem, tudo à procura de riquezas. Os habitantes da casa real tentam fugir, mas são perseguidos e presos pelos piratas, menos a jovem Guinara que por sua calma e simpatia é respeitada e bem tratada pelo bando.
Ficando ao lado dos piratas e conhecendo melhor Conrado e seus homens, Guinara se apaixona loucamente por aquele jovem aventureiro ao mesmo tempo corajoso, assustador e delicado.
Certos de sua vitória definitiva, os piratas se ocupam nos dias seguintes da arrumação dos tesouros conquistados para voltarem em breve para sua ilha. Desprevenidos e despreocupados como estavam, não ladrões do seu reino e recuperar suas riquezas. Pegos de surpresa os piratas perdem a batalha e o chefe Conrado é preso e condenado a morte.
Desesperada, com medo de perder o seu grande amor, Guinara aproveita um momento de repouso de Seyd e o apunhala mortalmente. Percebendo que havia morto o poderoso Paxá, a moça se dirige cuidadosamente. Às escondidas, até a cela onde Conrado estava trancado e os dois conseguem fugir juntos para a ilha dos piratas.
Depois de uma longa e perigosa viagem, lutando contra o mar revolto e as tempestades, o casal consegue chegar às terras onde a muito tempo atrás Conrado deixara seus amigos e sua noiva.
Por causa da demora da viagem dos piratas e falta de notícias, todos pensaram que Conrado e seu bando haviam morrido e jamais voltariam. Medora, a noiva deixada no dia das bodas, certa da morte do noivo, não se conforma e morre de tristeza.
Chegando à ilha, o chefe fica sabendo de tudo que se passara na sua ausência e a atitude tomada pela pobre Medora enche de pena o coração de Conrado fazendo renascer o seu amor pela moça. Desesperado, procura seu corpo sem vida e o abraça por muito tempo. Nada mais volta a interessá-lo, nem Guinara, nem seus companheiros, nem as aventuras no mar. Foge de tudo e de todos, vai embora para longe e sozinho se atira do penhasco mais alto da ilha, na esperança de encontrar de novo sua antiga amada em outra vida.

terça-feira, 8 de março de 2011

Você sabia ?

Carnaval no ballet , como assim ?
Le Diable Amoureux (ou Satanella) é um ballet em três atos, de 1840, coreografado por Joseph Mazilier, com música de Napolén Henri Reber e Francçois Benoist, e libreto de Jules-Henri Vernoy de Saint-Georges.
Pouco tempo depois, em 1848, o onipresente Marius Petipa refez o ballet com o nome de Satanella (a protagonista da história).
Até aqui, tudo bem?
Em 1859, Petipa criou o grand pas de deux Carnival de Venise (Carnaval de Veneza), com música de Cesare Pugnani. Outra obra, outro autor, para outra bailarina, enfim, tudo separado.
Nove anos depois, ele remontou Satanella e resolveu introduzir esse grand pas de deux no terceiro ato. E lá ficou.

Em clima de carnaval . !

É eu sei . Adimito  que estou  atrasada com este assunto , mas fazer o que .
Como eu entrei com o assunto de outras danças desidi falar de samba , que é a dança mais marcande do Brasil .
O samba é um gênero musical, de onde deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e tido como o ritmo nacional por excelência. Considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras, o samba se transformou em símbolo de identidade nacional .Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que trazidos da África e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, foi uma das bases para o samba carioca.


Despois desta materia espero que vocês aproveitem esta ultima noite de carnaval .

Emocionante ...





Simplismente sem palavras ...