Todo
 amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao 
pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá 
bom dia estalando.
 É uma relação de amor e ódio com a dor. É 
inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te 
lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de 
trabalho.
 E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói 
mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de
 um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa 
ferir.
 Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza 
de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da 
arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas 
prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
 Todos chegam à 
aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que 
fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
 E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, 
com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca 
desistir.
 E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste
 por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não 
estaria com você.
 — Lucas Splint
Todo
 amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao 
pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá 
bom dia estalando.
É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você.
— Lucas Splint
É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você.
— Lucas Splint

Perfeito <3
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