sábado, 22 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
O corpo de um bailarino.
Todo
amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao
pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá
bom dia estalando.
É uma relação de amor e ódio com a dor. É
inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te
lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de
trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói
mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de
um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa
ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza
de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da
arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas
prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à
aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que
fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes,
com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca
desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste
por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não
estaria com você.
— Lucas Splint
Todo
amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao
pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá
bom dia estalando.
É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você.
— Lucas Splint
É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você.
— Lucas Splint
quarta-feira, 12 de junho de 2013
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