domingo, 23 de dezembro de 2012

Quando vira um vicio.

"Os primeiros sintomas que indicam que você está viciado, é quando você começa a reparar na dança que é o andar das pessoas, nos saltos que elas dão a pular a poça d’água, que todos os objetos você pode usar para se alongar, quando você se dá conta que parou em "quarta posição", quando coloca uma música clássica no ipod, começa a arrumar a postura, ao sentir prazer com a dor que o alongamento proporciona.. ai você percebe que perdeu o controle dos seus pensamentos e sentimentos para o ballet clássico, já era."

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Especial : O Quebra - Nozes.













Pas - de - deux : Quebra - Nozes.


120° Aniversário de Quebra - Nozes :

O ballet conta uma história em que a fantasia e magia, típicas do romantismo, contam as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana, vestido como um soldado, mas que tem as pernas e a cabeça de tamanho desmensurado.
A protagonista, Clara, gostava tanto da sua aparência que o pediu como presente de Natal ao seu padrinho. Assim, o padrinho Herr Dosslmeyer, fabricante de relógios, disse: "Era precisamente para ti". Logo em seguida, Clara experimenta-o e vê que ele quebra as nozes sempre sem perder o seu sorriso e também com grande eficácia. Seu irmão Fritz, que tinha visto o funcionamento do quebra-nozes, também quis usá-lo, mas escolhe as nozes maiores que havia no cesto. Então, o quebra-nozes, sendo usado grosseiramente pelo irmão dela, acaba tendo um de seus braços quebrados. Diante das reclamações da pobre Clara, seu pai, ojuiz Stahlbaun, entrega à filha o seu quebra-nozes como propriedade exclusiva, tendo Fritz que sair para brincar com os seus brinquedos.
Logo em seguida, Clara pega no chão o braço de quebra-nozes e o consola, abraçando-o até que ele durma, e ela mesma também acaba dormindo.
Clara então sonha que volta ao esconderijo onde havia colocado o seu quebra-nozes, mas encontra o salão cheio de ratazanas enormes que o seu padrinho Dosselmeyer criou. A casa desapareceu e no lugar onde ficavam os móveis estavam árvores gigantescas.
Não foi só isso que mudou: o Quebra-Nozes de Clara agora é um soldado de carne e osso e que tem às suas ordens um pelotão de soldados como ele.
Começa uma batalha entre as ratazanas e o pelotão do Quebra-Nozes. Jogando enormes sapatos até às ratazanas, os soldados vencem a batalha, e com isso o rei das ratazanas e seu exército fogem rapidamente.
O bosque se transforma numa linda estufa de inverno e o Quebra-Nozes transforma-se num lindo príncipe, que leva Clara até o Reino das Neves, onde a apresenta ao rei e à rainha.
Clara e o príncipe Quebra-Nozes despedem-se e seguem para o Reino dos Doces pelo Caminho da Limonada, onde pastéis de todos os reinos do mundo dançam com os dois.
Depois desse sonho tão mágico e fantástico, Clara acorda e percebe que havia sonhado, e fica triste por isso. Assim, vai se despedir do padrinho mago, que tinha ido para casa na companhia do sobrinho. Então, para surpresa de Clara, o tal sobrinho é na verdade o príncipe Quebra-Nozes. 


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Saúde na dança !


Músculos trabalhados

Engana-se quem acredita na aparência frágil dos bailarinos. "O balé promove hipertrofia, ou seja, aumenta e fortalece os músculos tanto quanto a musculação", afirma o ortopedista Marcelo. Além de toda a musculatura responsável pela postura, Mariana Bastos afirma que a técnica estimula tantos os membros inferiores quanto superiores, por conta de exercícios de salto, sustentação em determinadas posições e força nos braços para carregar as bailarinas (nos casos dos homens). (Fonte: Minha Vida)


sábado, 10 de novembro de 2012

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Ballet s2


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LA FILLE MAL GARDEÉ ♥

Coreografia: Jean Dauberval
Música: Diversos autores desconhecidos, com músicas populares. Posteriormente,
Ferdinand J. Herold e Peter Ludwig Hertel (versões russas)
Estréia Mundial: 1789, em Bordeaux e Paris.


O ballet se passa numa fazenda na França, e conta o romance de Lise, filha da viúva fazendeira Simone, e Colas, um camponês da região. Simone planeja casar a filha com Alain, um rapaz um pouco bobo mas filho de um grande proprietário, Thomas. Por isso, Colas e Lise vivem se encontrando às escondidas, e quando não conseguem encontrar-se, deixam um laço de fita nos locais combinados para um saber que o outro esteve lá.
Thomas e Alain combinam uma visita à fazenda de Simone para oficializar o compromisso entre os jovens, e no dia, Simone manda Lise usar seu melhor vestido para impressionar os convidados. Lise obedece irritada, e fica mais nervosa ainda com a ridícula aparição de Alain com seu guarda-chuva. Os quatro partem para o campo para celebrar as colheitas, junto com os camponeses. Lise fica aliviada porque sabe que lá poderá encontrar Colas. Durante as festas, os camponeses ajudam o casal distraindo Alain, e Simone nada percebe por que está muito distraída com a corte que Thomas lhe faz. Enquanto isso, todos se divertem muito, e Lise e Colas declaram o grande amor que os une.
Uma grande tempestade põe fim à festa. O casal foge para se proteger, e Simone chega em casa irritada, com as roupas molhadas, mas continua preparando o casamento da filha. Ao sair novamente, Simone tranca Lise em casa, para que ela não fuja novamente, mas Colas, que havia chegado escondido em meio aos camponeses, consegue entrar em casa. Os jovens trocam os lenços que usam no pescoço, para expressar seu amor, mas Lise escuta os passos de sua mãe, e tenta esconder Colas no armário, embaixo da mesa e, por fim, em seu quarto. Simone chega e percebe o lenço em Lise, mandando-a de castigo para seu quarto, onde deveria esperar por Thomas e Alain. Pai e filho chegam acompanhados de um juiz e um escrivão, para que o contrato de casamento fosse assinado. Feito o acordo, Simone entrega a chave do quarto de Lise a Alain, para que ele busque a moça para a cerimônia. Para a surpresa de todos, quando Alain abre a porta Lise está abraçada com Colas. Furioso, Thomas rasga o contrato de casamento. Simone também fica furiosa, mas acaba convencida do amor dos jovens, permitindo que eles se casem. Os camponeses organizam uma grande festa, e Alain, indiferente a tudo que está acontecendo, apenas volta para buscar seu guarda-chuva, pouco preocupado por ter perdido a noiva.
Nascido no berço da Revolução Francesa, La Fille Mal Gardée, mostra claramente em seu enredo os ideais burgueses que foram estabelecidos desde então. Para começar, Colas é um típico representante da classe dos Sans-culottes (camponeses), e Lise é uma burguesa com toda a convicção (não no sentido que conhecemos hoje). O amor vence no final, permitindo que as duas classes se unam, como na revolução. A obra estreou apenas 13 dias antes da queda da bastilha, à título de curiosidade. E, assim como os ideais de "liberdade, igualdade e fraternidade", prosperou até hoje. Além de ser revolucionário no ponto de vista histórico, La Fille Mal Gardée inovou, lançando um enredo com personagens reais e não ninfas, fadas e deuses, como nos ballets antigos. É o mais antigo dos ballets de repertório conhecidos até hoje.
Fonte:Livro Histórias de Ballet -Luisa Lagôas

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Blog Só Ballet, deixa aqui sua homenagem aquele (a) que ...
Ensina com dedicação,
inpira valores,
desperta a curiosidade,
transforma realidades,
aponta caminhos,
contrói sabere,
e a tornar seus alunosseres pensantes, criativos e verdadeiros cidadães !

Um enorme OBRIGADA.!!


domingo, 14 de outubro de 2012

Ballet s2


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Parabéns !

Hoje mais um grande nome do ballet classico está completando mais um ano de vida, Cecilia Kerche, que é, e sempre será um grande talento brasileiro.




Cecília Kerche possui o título de Embaixatriz da Dança outorgado pelo Conselho Brasileiro da Dança, órgão vinculado à UNESCO, por reconhecimento às suas atuações internacionais.

Primeira Bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, estudou com Vera Mayer, Halina Bienarcka e Pedro Kraszcuzuk.

Dançando junto ao Ballet do Theatro Municipal um vasto repertório de grandes clássicos, bem como obras criadas para esta companhia.

Convidada do English National Ballet, como Sênior Principal, atuou junto a esta Companhia de 1993 a 2000 quando protagonizou Carabosse e A Fada Lilás (papel criado especialmente para ela) na mega produção de “A Bela Adormecida” apresentada no Albert Hall em Londres.

Como bailarina convidada do Ballet Nacional do Chile para a temporada de comemoração dos 40 anos desta companhia, atuou nas produções de: ”La Bayadère”, “O Lago dos Cisnes” e “Giselle”.

Australian Ballet contou com sua presença em “Spartacus”, apresentado nos Teatros de Melbourne e Sidney Opera House.

Artista convidada periodicamente para atuações no Teatro Colón, dançou ainda em todas as companhias oficiais na Argentina, bem como percorrendo todo o país em inúmeras turnês.

Bailarina muito apreciada pelo publico cubano, dançou varias vezes no Festival Internacional de Havana inclusive junto ao Ballet Nacional de Cuba.

Cecília estrelou obras assinadas por grandes nomes da dança mundial: Natalia Makarova, Vladmir Vassiliev, Peter Wright, Yelena Pankova, Balanchine, Ronald Hindy, Ben Stevenson, Ivan Nagy, Jean Paul Comelin, Jack Carter, Olga Evreinoff, Brett Rafael, Oscar Araiz, John Cranko, Uwe Schols, Alicia Alonso, Raisa Strushkova e Derek Deane.

A Rússia é um lugar de destaque em sua carreira internacional, convidada para atuar nas versões integrais de grandes clássicos nas companhias de Odessa, Novosibirsky, Tashkent, Ufá.

Em 2005 retorna à Rússia para dançar “O Lago dos Cisnes” em Perm.

Em 2007 recebeu o título de Embaixadora do Rio de Janeiro concedido pela Secretaria de Turismo e UNIVERCIDADE. Nesse mesmo ano esteve nos Estados Unidos, apresentou-se na gala de encerramento do YAGP (youth american gran prix) no City Center, como também no Razzel Dazzel gala de ballet em Connecticut, assim como em Ohio.

Apresentou-se como bailarina convidada do Connecticut Ballet na montagem do ballet “A Bela Adormecida” de Tchaikovsky, durante a turnê de outono 2007 desta companhia.

Em de 2008 dançou em Dallas – Texas no Tittas Command Performance of International Ballet.

Junto ao Ballet do Theatro Municipal apresentou-se no Festival de Joinville 2008, na histórica apresentação de “O lago dos Cisnes”. Neste mesmo ano apresentou-se em turnê na Argentina, dançando ainda no Festival de Miami. • Retornou ao Connecticut Ballet para ser a protagonista de Romeu &Julieta, coreografia de Brett Raphael, especialmente criada para ela.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ballet Russes

Considerado pelo Variety um filme muito cativante, Balé Russo é puro deleite para os amantes da dança e das artes em geral. Documentário emocionante o filme conta toda a história (com muitos depoimentos) de seu aparecimento até os seis dias finais do lendário Ballet Russes, companhia responsável pelo nascimento do balé moderno. Em mais de seis décadas de existência a companhia teve em seus quadros nomes como George Balanchine, Léonide Massine, Ivonne Craig (que mais tarde seria a Batgirl do seriado de TV), Irina Baronova, Frederic Franklin, Alicia Markova e tantos outros. 

Gênero: Documentário 
Ano/Produção: 2005/EUA
Duração: 70 min.


Direção: Daniel Geller, Dayna Goldfine
Elenco: Irina Baronova, Yvonne Chouteau , Yvonne Craig, Frederic Franklin, Alan Howard, Nathalie Krassovska

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Um grande adeus !

Ex-bailarino Richard Cragun morre, aos 67 

anos, no Rio.

Americano foi parceiro e marido da brasileira Marcia Haydée, no Ballet de Stuttgart

Richard Cragun e Márcia Haydée em apresentação, em 1995
Foto: Divulgação
Richard Cragun e Márcia Haydée em apresentação, em 1995DIVULGAÇÃO
RIO - O ex-bailarino norte-americano Richard Cragun morreu nesta segunda-feira, após sofrer uma convulsão. O coreógrafo de 67 anos estava internado no Hospital Rio Laranjeiras, no Rio. Considerado um dos cinco maiores bailarinos do século 20, em 34 anos de atividade no legendário Ballet de Stuttgart, Cragun formou com a brasileira Marcia Haydée, com quem foi casado por 16 anos, uma dupla-marco do balé mundial.
A carreira internacional de Cragun ganhou destaque, quando foi descoberto por John Cranko – que em 1961 assumira o Ballet de Stuttgart. E assim, logo que completou seus 18 anos, Cragun se tornaria o primeiro bailarino americano a integrar os quadros do Ballet de Stuttgart, onde brilharia até o fim da carreira, em 15 de julho de 1996.
Quando alcançou o principal posto masculino da companhia alemã, Cragun deu início à parceria com a primeira bailarina a companhia, a brasileira Marcia Haydée. Apaixonado pelo Brasil, o bailarino conheceu, o Rio de Janeiro, em 1968, com a parceira, e começou a vislumbrar a possibilidade de morar no país.
O projeto se tornou realidade em julho de 1999, quando, em parceria com o coreógrafo carioca Roberto de Oliveira, ele funda a Associação DeAnima Ballet Contemporâneo. Após um período de negociação, o projeto, envolvendo a criação de uma companhia de dança e a implantação de uma escola de balé com um braço social, foi abraçado pela Secretaria das Culturas do Rio.
A DeAnima encerrou suas atividades em 2008. E nos últimos quatro anos Richard vinha se dedicando a remontagens de balés de John Cranko. Atualmente, Cragun trabalhava na remontagem da Ópera “Onegin”, com Márcia Haydée.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

quinta-feira, 26 de julho de 2012

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Noite de Abertura 30º Festival de Dança de Joinville


É o Brasil brilhando lá fora.

Bailarino paraibano é chamado para intregrar companhia canadense

Luzemberg integra a Royal Winnipeg Ballet a partir de 7 de agosto.
Paraibano faz parte da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil desde 2004.

Do G1 PB
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Luzemberg aprendeu o que era o balé na Escola Bolshoi (Foto: Vanderléia Macalossi/Divulgação Bolshoi)Luzemberg aprendeu o que era o balé na Escola Bolshoi (Foto: Vanderléia Macalossi/Divulgação Bolshoi)
Um bailarino paraibano, integrante da Cia. Jovem da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, foi contratado pela companhia do Canadá Royal Winnipeg Ballet. Luzemberg Santana, de 18 anos, recebeu um convite do diretor artístico Andre Lewis para que ele integrasse o corpo de baile da companhia a partir de 7 de agosto, segundo informou a assessoria da Escola Bolshoi. A companhia de balé da qual o paraibano vai fazer parte é mais antiga do Canadá e a com mais tempo de operação contínua da América do Norte.
Professor acompanhou a performance do bailarino durante o festival de dança de Rio do Sul (Foto: Aurea Silva/Divulgação Bolshoi)Professor acompanhou a performance do bailarino
em festival (Foto: Aurea Silva/Divulgação Bolshoi)
O jovem é de João Pessoa e participou do processo de seleção da Escola Bolshoi na Paraíba em 2003. Luzemberg concorreu com mais de 60 mil crianças, sendo essa uma das seleções mais disputadas que a Escola Bolshoi já realizou. Aprovado, em 2004 foi para Joinville junto com mais 10 crianças da Paraíba.

Quando chegou a Santa Catarina, Luzemberg não sabia ainda o que era balé e o que ia aprender. Ao longo dos anos foi crescendo e se tornando um bailarino completo. “Estou muito feliz com tudo que aprendi na Escola Bolshoi. A formatura e a contratação para a Cia. Jovem, foi a oportunidade do primeiro emprego, de amadurecer e adquirir mais experiência e novas técnicas”, comentou Luzemberg. “Tivemos aulas com professores consagrados e renomados. Tudo isso agregou no meu crescimento profissional. Agora vou saltar mais alto. Uma mudança ainda maior que estou disposto a enfrentar e viver pela dança”, concluiu.

A companhia canadense, localizada em Winnipeg, Manitoba, soube do trabalho de Luzemberg através do professor Philip Beamish, que esteve no Bolshoi Brasil em 2010 e esse ano acompanhou a performance do bailarino durante o festival de dança de Rio do Sul. Luzemberg já está inserido no elenco das próximas apresentações do Canadá Royal Winnipeg Ballet. Ele ainda receberá salário e benefícios conforme as leis canadenses. O paraibano é o 32º aluno da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil que parte contratado rumo a palcos estrangeiros.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ballet s2


Jazz !

Gênero desgastado, jazz volta à vida no Festival de Joinville


Depois de ser febre nos anos 1980, impulsionado por filmes como "Flashdance" e "Footloose", o jazz (o estilo de dança, não o ritmo musical) andava meio escanteado. "Passou a ser feio e cafona fazer jazz. O bacana virou fazer dança contemporânea", diz Fernanda Chamma, professora há mais de 20 anos.
A culpa, em sua opinião, foi do boom da ginástica aeróbica, ocorrido na década seguinte: "Dominou que nem praga. Muitas escolas fecharam. Colocavam lantejoulas, 'roupitchas' e pulavam que nem sapos achando que aquilo era dança. Não era".
Chegou-se a um ponto em que quase assinaram o atestado de óbito do estilo. Na edição de 2007 do Festival de Dança de Joinville, o maior do mundo segundo o "Guinness", uma das mesas que mais causaram polêmica se chamava "O Jazz Morreu?".
No mesmo ano, Roseli Rodrigues, considerada referência da modalidade no Brasil, apresentou na cidade catarinense um espetáculo de... dança contemporânea.
Parecia que a resposta à pergunta proposta pela mesa era um fatídico "sim".
Eis que, neste 2012, na 30ª edição do evento, o jazz volta com força. As inscrições para a categoria na mostra competitiva aumentaram 240% em relação a 2007. "O fenômeno se deve à moda dos musicais no Brasil", acredita Ely Diniz, diretor do festival.
Dentre os 21 cursos oferecidos, o mais procurado foi justamente o Circuito Broadway. A ementa das aulas inclui coreografias de "Cats", "Hairspray" e "Chicago".
Um dos alunos é Jackson Kairon, 20, que viajou de Primavera do Leste, no Mato Grosso, para "aprender novos passos e técnicas". "Quero me mudar para o Rio de Janeiro e ser uma grande estrela de musical", conta.
O jornalista MILLOS KAISER viajou a convite do Festival de Dança de Joinville

Aurea Silva/Divulgação
Fernanda Chamma e a turma do curso de Broadway
Fernanda Chamma e a turma do curso de Broadway

domingo, 22 de julho de 2012

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Ballet s2


Entrevista !


Do Brasil, para Cuba !

 
A bailarina brasileira em aula durante o IV Pas de Cuba em Valinhos/SP (foto: Cynthia Oliveira)

A idéia é contemplar os melhores talentos que surgem todos os anos neste já tradicional curso intensivo de inverno.

Cárolin participou, com grande destaque, de todas as edições do Pas de Cuba, desde 2009, quando se realizou o primeiro curso, que ocorre anualmente no Brasil, ministrado por mestres do Ballet Nacional de Cuba. Hoje com 18 anos de idade se considera pronta para uma experiência fora do país. “Vou realizar um grande sonho” – afirma ela.
“Estamos diante de importante conquista” diz Bernadete Faria, produtora cultural da Perfil Produções, responsável pelo Pas de Cuba. "Pela primeira vez sua diretora, Alicia Alonso, autoriza uma bolsa confiando exclusivamente no critério de avaliação de uma instituição, que não seja o BNC” – acrescenta ela . 

A bailarina contemplada é natural de São Paulo, mas reside em Valinhos. Aos 12 anos de idade iniciou seus estudos na academia de Ballet Lina Penteado, passando depois por outras escolas da Capital. Embora formada pelo método Royal, foi na técnica cubana que Cárolin “ se encontrou” como ela mesma conta. “Fiz o primeiro Pas de Cuba e me apaixonei pela técnica. Depois freqüentei uma escola em São Paulo, que também é cubana, mas meu maior sonho era morar e estudar ballet em Cuba”.

Cárolin embarca para a ilha no início de agosto e ficará seis meses em Havana, tendo aulas diárias com renomados mestres. As Cátedras de Danza, do BNC destinam-se a bailarinos estrangeiros e são bastante disputadas, inclusive por brasileiros e custam em torno de 350 dólares por mês.

Os pais da bailarina, Rainaer e Martina Christian von Siegert consideram que a filha está realmente pronta para esta experiência e se dizem orgulhosos por sua conquista. O casal apoia incondicionalmente os filhos, por se dedicarem à arte. O irmão de Cárolin, Maximilian Christian von Siegert, estuda música e como ela pretende um dia se especializar com grandes mestres.